Guarulhos (SP) faz esquenta para greve geral de 28 de abril

Ele tem dinheiro para pagar banqueiro, menos para investimento em programas sociais. A resposta contra esse absurdo é a greve no dia 28 de abril

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

As baterias da mobilização de 28 de abril começaram esquentar. Hoje (11) de manhã diversas entidades sindicais de Guarulhos (segunda maior cidade do Estado do SP, com 1,3 milhão de habitantes e 8ª maior cidade não capital) foram às ruas num processo de aquecimento para a greve geral de 28 de abril.

O presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, alertou as diversas pessoas presentes nas ruas próximas à Praça Getúlio Vargas, onde teve início a concentração do ato de protesto que terminou com vários discursos na Praça Tereza Cristina.

“Estamos num momento delicado. Este processo de reformas feito pelo governo é para deixar a juventude sem nenhuma oportunidade no futuro. Outro erro: não é reduzindo o poder de compra da população que a crise econômica será solucionada. Ele tem dinheiro para pagar banqueiro, menos para investimento em programas sociais. A resposta contra esse absurdo é a greve no dia 28 de abril”, disse.

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O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, representando a Força Sindical nacional, José Pereira dos Santos, frisou que o Michel Temer é um impostor, usando pela elite para destruir com as conquistas trabalhistas. “Comércio não vive sem emprego, onde se destrói empregos, se acaba com tudo”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Guarulhos, Luís Carlos dos Santos, enfatizou que juntas as centrais sindicais e outras entidades precisam centrar fogo contra o governo Temer. “É ilegítimo e só garante dinheiro para os banqueiros, representando o atraso da sociedade”, destacou.

Para o diretor da CUT Guarulhos, Reginaldo Alcântara, é importante convencer a população, porque todo estão prejudicados pela política implantada pelo governo Temer. O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Guarulhos, Casturino Soares, acusou a corrupção como a causa principal da crise em que o Brasil se encontra.

Para José Antonio, da Confederação Nacional de Vestuário do Brasil, não é possível fazer reforma sem participação dos trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Guarulhos, Amauri dos Santos, ressaltou a importância da mobilização de 28 de abril. “Reforma é feita para melhorar. O governo está é demolindo o Brasil”, disse.

Participaram do protestos os sindicatos dos servidores municipais de Guarulhos (Stap), Sindiquímicos Guarulhos, Sindicato dos Empregados em Refeições Coletivas de Guarulhos, Sindicato dos Condutores de Guarulhos, Sindicato dos Comerciários de Guarulhos, Sindicato dos Têxteis de Guarulhos, Sindicato dos empregados em Edíficios de Guarulhos, Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes de Guarulhos, Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Sindicato dos Borracheiros de Guarulhos, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Papel e Papelão de Guarulhos, Sindicato dos Gráficos de Guarulhos, Apeosp Subsede Guarulhos; centrais sindicais, Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central e Conlutas.

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