Dissídio coletivo da Imbel poderá ocorrer dentro de poucos dias

 

 

 

Na próxima semana é bem provável que comece o julgamento do dissídio da greve ocorrida na Imbel de 18 de maio até a primeira semana  de junho. No dia 3 de junho houve audiência de conciliação em Brasília no TST (Tribunal Superior do Trabalho), mas a empresa recusou fazer acordo com os sindicatos presentes. Na época, o ministro Ives Gandra voltou a apresentar proposta de 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica e 20% de aumento no auxílio creche.

Segundo o tesoureiro da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Est. de SP), Jurandir Pedro de Souza, o TST já anunciou a ministra que irá julgar o dissídio coletivo. “Na próxima semana teremos novidades a respeito desse assunto”, disse.

O presidente do Stiquifamp/JF ,Scipião Rocha Junior, denunciou que a Imbel passou a cometer diversas arbitrariedade contra os trabalhadores, após o final da paralisação. “Não renovou a apólice de seguro, passou a transferir de setor funcionários que participaram da greve, mudou cláusula do acordo coletivo, que permitia que o funcionário saísse da empresa para resolver problemas pessoais. Agora ele precisa dizer qual a questão para justificar a saída, além de demorar abonar os dias descontados durante a paralisação”, disse.

Na unidade de Magé (RJ), o presidente do Sindicato dos Químicos, Sergio Passarelli, afirmou que foi cortado o café da manhã dos trabalhadores e também aplicou os descontos de risco sobre os 14 dias de greve. “Para nós ela disse que seria contenção de despesa”, frisou. Em Piquete (SP), o diretor do sindicato dos Químicos de Lorena, Jefferson Ferreira, explicou que ocorreram descontos dos dias parados. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

 

 

 

 

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