Trabalhadores da indústria farmacêutica de SP em estado de Greve  

No dia 20 de março aconteceu a primeira rodada de negociação entre a Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas no Est. SP) e o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) na campanha salarial 2015. Diante da resposta patronal de oferecer apenas a reposição do INPC acumulado (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) calculado entre 7,5% e 7,8%, de abril/2014 a março/2015, a categoria entrou em estado de greve.

Segundo Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos Guarulhos, dirigente da Fequimfar e presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), o Sindusfarma não fez nenhuma manifestação em relação às cláusulas sociais. “Diante dessa postura patronal, declaramos nosso repúdio. Visto que os dados a respeito do segmento farmacêutico divulgados pela imprensa podem não ter alcançado os resultados pretendidos, porém não constatamos motivos para tanta choradeira”, disse.

Entretanto Silvan, que também é membro da comissão de negociação, alerta que a categoria defende e acredita no processo negocial, porém está sempre preparada para uma greve. “No dia 30 ocorrerá outro encontro entre representantes do Sindusfarma e da Fequimfar, que fala em nome de todos os sindicatos a ela filiados no Estado de São Paulo”, explicou. De acordo com ele, essa negociação é a primeira, em 2015, no âmbito do seguimento químico, repercutindo nas campanhas dos trabalhadores da indústria farmacêutica de Anápolis (GO), Minas Gerais e Porto Alegre (RS). (Luís Alberto Alves/Comunicação da CNTQ)

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