Trabalhadores da IMBEL próximos de paralisação geral a partir do dia 13

DSC09583-siteA IMBEL desconsiderou, em 4 de maio, a proposta que foi construída no TST (Tribunal Superior do Trabalho) no dia 30 de abril com mediação do ministro Ives Gandra e presença dos representantes dos trabalhadores das unidades de Juiz de Fora e Itajubá (MG), Piquete (SP), Magé (RJ) e Brasília (DF) e advogados da própria empresa. O presidente do Sindicato dos Químicos de Juiz de Fora, Scipião Junior e o diretor financeiro da FEQUIMFAR, Jurandir Pedro de Souza foram alguns dos representantes dos funcionários da IMBEL.

Segundo, Scipião, na segunda-feira (11), ocorrerá reunião em Lorena (SP), quando todas as entidades sindicais das cidades onde existem fábricas da IMBEL irão definir como será feita a paralisação a partir de quarta-feira (13).

DSC09586-siteA proposta que foi criada no encontro no TST, explica Scipião, acabou aprovada depois pelos trabalhadores em assembleias realizadas nas portas de todas as unidades da IMBEL. “Com a participação de todas as entidades sindicais onde existem fábricas dessa empresa, do ministro Ives Gandra do TST, e advogado da IMBEL, foi oferecido 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física e implantação do vale-cultura”, disse.

Porém, no dia 4 (segunda-feira), a IMBEL emitiu comunicado afirmando não reconhecer a proposta construída no TST, inclusive com a participação de representante da empresa. Ou seja, continua a bater na mesma tecla de reajuste salarial de 6% e retirada de várias conquistas do atual Acordo Coletivo. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

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