TRABALHADORES DA IMBEL CONTINUAM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

 

TRABALHADORES DA IMBEL CONTINUAM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

 

reuniao imbel 009Em Greve desde o dia 14 de abril, os trabalhadores da IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil), empresa pública vinculada ao Ministério da Defesa, responsável pela fabricação de armamentos e explosivos, estão mobilizados pelos seus Sindicatos, num movimento nacional, com o apoio da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e do Sindicato dos Químicos de Lorena, juntos com a CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no ramo Químico) e Força Sindical, devido a intransigência da empresa em atender às reivindicações de seus 2 mil empregados, que estão distribuídos em cinco unidades, em todo o país

“Nosso apoio aos trabalhadores da IMBEL, que nos últimos anos, liderados pelos Químicos da Força, estão sempre realizando manifestações e mobilizações por mais saúde e segurança, e pelo aumento salarial e melhores condições de trabalho, lembrando que negociações sempre têm entraves e obstáculos. A união da categoria em todo o país tem o apoio de nossa Federação, junto com a CNTQ e a Força Sindical. E nessa luta, devemos sempre destacar os esforços conjuntos de nossas lideranças na organização da categoria, na pessoa dos dirigentes químicos Jurandir Pedro de Souza, Levy Gonçalves Ferreira, Luiz Carlos da Silva e Scipião da Rocha. Temos plena certeza na continuidade da união de esforços para fazer jus e cumprimento às reivindicações dos trabalhadores.”

Sergio Luiz Leite,
presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical

jurandir_imbel_siteEntregue no mês de janeiro aos representantes patronais, a Pauta Unificada dos trabalhadores reivindica 10% de aumento real mais a inflação do período, PLR no valor de R$ 3.000,00 e valorização dos benefícios de alimentação. Entretanto, a IMBEL oferece apenas a reposição da inflação, ou seja, 5,68%.

Em seu 12º dia greve, o movimento a mobilização que integra os trabalhadores representados pelos Sindicatos dos Químicos de Lorena (SP), de Juiz de Fora (MG), de Magé (RJ) e do Rio de Janeiro (RJ), contam com o apoio da FEQUIMFAR (Federação dos Químicos e Farmacêuticos do Estado de São Paulo) e da CNTQ (Confederação dos Trabalhadores no Ramo Químico).

A IMBEL é uma empresa vinculada ao governo federal, junto ao Ministério da Defesa, que fabrica produtos como armamentos, explosivos, munições, comunicações e eletrônica (computador, telefone e transceptor), cutelaria, sistema de abrigos temporários.

No decorrer de todo o movimento, lideranças da FEQUIMFAR e da CNTQ estão dando assistência, e acompanhando todas as fases da paralisação, em apoio aos Sindicatos e trabalhadores, para que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas.

Jurandir Pedro de Souza, tesoureiro da FEQUIMFAR, que está acompanhando diretamente o movimento, alerta para o descaso que vem sendo demonstrado pelo Governo Federal com a situação dos trabalhadores, nesta campanha salarial e social, , “Para resolver a situação, os trabalhadores permanecem em greve até que haja diálogo e uma proposta que satisfaça as expectativas da categoria”, diz ele.

“Estamos pedindo o IPCA acumulado mais 10% de aumento real mais a inflação do período, a valorização do ticket alimentação, valorização do abono salarial, entre outras reivindicações da nossa pauta. A empresa não negociou nada das reivindicações, simplesmente apresentou 5,68% para reajustar as cláusulas econômicas”, declara o presidente do Sindicato dos Químicos de Lorena, Luiz Carlos.

“As atividades da IMBEL permanecerão paralisadas até que empresa apresente uma melhor contraproposta para o Acordo Coletivo 2014/2015 e a CNTQ está lado a lado nesta luta até conquistar o aumento real para a categoria”, declara Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ

A data-base é 1° de abril

Panorama das paralisações

Itajubá – MG
Cerca de 900 trabalhadores estão em greve desde o dia 11 de abril.

Juiz de Fora – MG
A greve começou no dia 14 de abril e mais de 250 trabalhadores aderiram à paralisação.

Piquete – SP
Na sede da empresa, cerca de 460 trabalhadores estão em greve.

Rio de Janeiro
Nas duas unidades presentes no estado, cerca de 350 trabalhadores também paralisaram as atividades da IMBEL.

fonte: FEQUIMFAR

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