Combate a Rotatividade
Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ e Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR estiveram ontem dia 23 de abril, em audiência pública em Brasília que debateu a rotatividade do setor químico. A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público ouviu a opinião de representantes do setor sobre a instabilidade no emprego na indústria química.
Durante a audiência, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apresentou um estudo que destaca o problema da rotatividade nos diferentes segmentos da indústria química no Brasil.
O estudo revela que o setor de petróleo e gás é o que tem o menor índice de rotatividade com 8,9%, já o setor sucroalcoleiro com 52% é o que apresenta a maior rotatividade.
Na ocasião, Silvan falou sobre a necessidade das empresas investirem em qualificação profissional. “Quando a empresa não mostra melhoria na qualificação profissional e em questão salarial, é difícil o trabalhador ficar”. Silvan sugeriu ao governo que compense empresas que mantém baixos índices de rotatividade.
Serginho, que também é 1º secretário da Força Sindical representou a central e alertou a importância de intensificar o combate a rotatividade de mão de obra, “As empresas que estiverem acima da média de rotatividade deve pagar mais contribuição ao PIS”, disse.
Outro ponto defendido pelo dirigente durante a sessão no Congresso é de que seja ratificada a convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que prevê a proteção do emprego e impede a demissão imotivada.
O sistema público de emprego deve receber investimento do governo não só para ser mantido os postos de atendimento abertos, mas para que possa ser oferecido um serviço de qualidade à população na questão de empregos.