Sindicatos fazem manifestação na porta da Imbel Juiz de Fora

Os trabalhadores ficaram atentos aos discursos dos dirigentes sindicais que participaram do ato na unidade Imbel/Juiz de Fora (MG)
A estrutura técnica da CNTQ esteve presente em Juiz de Fora (MG)

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Hoje (19), em Juiz de Fora (MG) ocorreu outra manifestação na porta da fábrica da Imbel naquela cidade. O protesto, segundo o presidente do Sindicato dos Químicos de Magé (RJ), Sérgio Passarelli, é por causa da contraproposta da empresa nas duas primeiras rodadas de negociação. “Ofereceram 0,5% de reajuste salarial”, disse.

O presidente do Sindicato dos Químicos de Juiz de Fora, Scipião da Rocha Júnior, disse que a categoria  está revoltada por que a Imbel não respeita o calendário aprovado pelos trabalhadores em relação aos feriados nos seus dias normais. “Calculo que teremos grande luta pela frente, mas estamos unidos”, afirmou. A próxima rodada de negociação será em 5 de maio. A categoria, cuja data-base é 1º de abril, recusou as duas contrapropostas de 0,5% de reajuste salarial.

Segundo o tesoureiro da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas no Est. de SP), e presidente do Sindicato dos Químicos de Itapetininga (SP), Jurandir Pedro de Souza, a Imbel está cortando diversos benefícios dos trabalhadores, como seguro de vida, adicional noturno, café da manhã, não paga hora extra e pretende aumentar a jornada de trabalho.

A seriedade da empresa é tão grande, na avaliação de Jurandir, que um dos responsáveis pela administração sugeriu que os funcionários “ajoelhem sobre milho e rezem muito para conseguir alguma coisa”. Participaram o ato na porta da unidade Imbel/Juiz de Fora, dirigentes dos Sindicatos dos Químicos de Piquete (SP), Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Magé (RJ) e Juiz de Fora (MG).

 

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