Audiência no TST não teve acordo: greve na IMBEL continua

 

DSC09586-siteA reunião ocorrida nesta quarta-feira (3) em Brasília no TST (Tribunal Superior do Trabalho) terminou sem acordo. Segundo o presidente do Sindicato dos Químicos de Juiz de Fora (MG), Scipião Júnior, a IMBEL se manteve irredutível, ameaçando retirada de itens importantes nas cláusulas sociais e oferecendo reajuste de 6%. “O ministro Ives Gandra voltou a apresentar a proposta de 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, aumentando o benefício de 24 para 48 meses. A IMBEL recusou”, disse.

Segundo o tesoureiro da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Est. de SP), Jurandir Pedro de Souza, os sindicatos construíram outra proposta, consistindo em aplicar 8,13% em salários até R$ 3 mil e acima desse valor, 6%. “Mais uma vez recusaram, e insistiram na retirada de direitos conquistados nas cláusulas sociais”, afirmou.

O presidente do Sindicato dos Químicos de Magé, Sérgio Passarelli, explicou que a greve vai continuar até o julgamento do TST, que ainda não tem data definida. Porém, na segunda-feira (8) ocorrerão assembleias nas unidades que estão paralisadas (Piquete/SP, Magé/RJ, Rio de Janeiro, Juiz de Fora/MG e Brasília/DF) e os trabalhadores definirão se o movimento prosseguirá.

Histórico

Imbel-greve  A paralisação começou em 18 de maio, após a IMBEL recusar proposta mediada no TST, pelo ministro Ives Gandra, em 30 de abril, com a participação de todas as entidades sindicais onde existem fábricas da empresa, e representantes da empresa. No dia 4 de maio a IMBEL recusou esse acordo, ameaçando com a retirada de itens importantes nas cláusulas sociais e aumento salarial de 6%

Na ocasião foram propostos, pelo TST, 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física e implantação do vale-cultura.  (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ).

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