Químicos de BH preparam baterias para campanha salarial

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Cassiano é também segundo vice-presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do ramo Químico)

O secretário-geral do Sindicato dos Químicos de Belo Horizonte e Região, o Sindluta e presidente da Femquifert/MG (Federação Mineira dos Trab. Nas Ind. Quím.Plást.Farm e de Fert de Minas Gerais), Carlos Luís Cassiano, avalia que a campanha salarial deste ano será difícil: “Em 12 anos de seguidos aumentos reais, talvez encontremos dificuldades para manter essa escrita”, antecipou. O slogan da campanha deste ano é: “Trabalhador não tem culpa pela crise, isso não é desculpa para não receber reajuste salarial, aumento real é fundamental”.

Com data-base em 30 de novembro, as categorias dos plásticos, químicos, produtos de limpeza e explosivos começam, em 2 de dezembro, a fazer assembleias para definição da pauta que será entregue aos patrões. “Estamos enfrentando demissões em massa. Pior: as empresas demitem e precisamos acionar a Justiça do Trabalho para recebimento das verbas rescisórias parceladas”, explicou.

O Sindluta abrange, além de Belo Horizonte (MG), mais 171 cidades da região metropolitana. “Teremos 21 assembleias. Nos preparamos para a choradeira dos empresários, diante de uma crise que o trabalhador não teve nenhuma culpa. Infelizmente o governo escondeu de nós a gravidade da situação econômica em que se encontrava o Brasil”, disse.

A palavra redução de salários não é bem recebida por Cassiano, como já ocorre em outras categorias. “É difícil o trabalhador aceitar isso porque a energia elétrica já subiu 40% neste ano, tivemos a alta dos combustíveis e  da prestação da casa própria. Com tanto reajuste, não é viável sacrificar o trabalhador outra vez”, finalizou.

 

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