Quem paga pela festa do governo?

O governo vem, há tempos, vendendo que as reformas que estão sendo realizadas irão beneficiar a sociedade. No último mês, o presidente Michel Temer fez diversas aparições na televisão, exibindo as mudanças e rebatendo as críticas que as envolvem, porém neste carnaval além das homenagens e manifestações que já são de costume, um fato chamou atenção: a escola de samba Paraíso do Tuiuti trouxe o descontentamento e as críticas que os movimentos sindicais e os movimentos sociais vêm apresentando com relação às maldades que o governo vem realizando e prejudicando a população. No desfile, foram apresentadas críticas referentes ao governo federal, à reforma trabalhista e também sobre a escravidão.

Estamos aguardando para ver o que vai acontecer em relação a reforma trabalhista e como ficará a questão da reforma da previdência que vem recebendo várias mudanças para ser aprovada. Acreditamos que a manifestação que foi realizada pela escola de samba e repercutiu tanto em nível nacional como internacional, irá forçar os prefeitos, senadores, governadores e demais representantes da classe política a repensar o apoio que estão dando a estas mudanças, além de forçar o governo a discutir de forma mais clara com a sociedade sobre os reais impactos das reformas, e não podemos esquecer dos ministros que vem tendo atitudes um tanto que questionáveis a fim de aprovar estas mudanças impostas pelo governo.

Segundo Antonio Silvan, presidente da CNTQ, “Enquanto o governo Michel Temer vem isentando os grandes bancos e grandes empresas de pagarem dívidas e multas, os trabalhadores vem perdendo seus direitos com as manobras que o governo vem realizando através das reformas e da terceirização e as pequenas empresas vem tendo maiores dificuldades de conseguir empréstimos junto ao BNDES para investir na produção, obrigando elas a recorrerem aos grandes bancos e pagando juros extremamente altos, enquanto esse mesmo BNDES consegue facilitar a compra de jatinhos particulares para determinadas pessoas. Infelizmente já não é de hoje, que o trabalhador paga pelos mandos e desmandos dos nossos governantes, uma vez que a nossa representação vem diminuindo e a dos grandes empresários só vem aumentando nos cargos de comando dentro do governo.”

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