Patrões de Minas Gerais criticam crise econômica na mesa de negociação

VandeirPor causa da atual crise econômica, os patrões recusam atender a pauta apresentada pelos sindicatos. No dia 27 de março, o SindLuta (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região sentiu na pele as queixas dos representantes das empresas.

Na mesa de negociação a reivindicação é de 8,5% de aumento real, reajuste do piso para R$ 882,00 (durante período de experiência) e R$ 900,00 (após a experiência). O sindicato patronal ofereceu reajuste salarial de 7,68% (abaixo da inflação acumulada no período) até o teto de R$ 7.791,00. Nem o recorte do jornal O Globo, trazendo reportagem sobre faturamento das indústrias de cosméticos, estimado em R$ 19,5 bilhões provocou mudança de opinião.

O mesmo cenário se repetiu no dia 23 de março, quando o presidente da Força Sindical de Minas Gerais e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região (SindLuta) , Vandeir Messias Alves, saiu decepcionado da reunião com o sindicato patronal da categoria plástica. Alegando dificuldades por causa da crise econômica, os patrões não viram com bons olhos a reivindicação de aumento no piso salarial de R$ 795,00 para R$ 930,00, elevação do piso salarial no período de experiência para R$ 900,00.  “Pedimos também seguro base para os empregados e a eliminação do teto salarial”, disse Vandeir.

Nem a lembrança de que o setor plástico teve aumento na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), comprovando crescimento nos lucros, conseguiu mudar a opinião dos patrões. Novo encontro foi agendado para 7 de abril para prosseguir nas negociações. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ/SindLuta)

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