Não ao retrocesso!!!

Silvan: “Não à precarização, não à reforma na Previdência, não aos cortes de recursos para Saúde, Educação e demais áreas sociais”

*Antonio Silvan Oliveira

Reduzir investimentos na Saúde e Educação é um absurdo. Não é novidade o sofrimento de quem procura os hospitais da rede pública em busca de atendimento. As escolas públicas precisam de socorro urgente, em vez de redução de recursos. Infelizmente não é esta a visão do presidente interino Michel Temer. Preserva o dinheiro dos banqueiros, não taxa as grandes fortunas e coloca mais uma vez nas costas dos trabalhadores o valor da fatura.

Em menos de 20 dias de governo, é visível que a gestão Michel Temer atende aos anseios da minoria brasileira, cujos antepassados já exploravam o Brasil desde a época da escravatura. Parcela da sociedade que não admite o trabalhador ganhando bons salários, viajando de avião para rever seus parentes em outras regiões do País, matricular os filhos nas faculdades, adquirir automóveis e até mesmo a sonhada casa própria.

É bem claro que o presidente interino Michel Temer começou a defender posições reacionárias, como precarização das condições de trabalho, diminuindo direitos conquistados sob muita luta, e acenando mudanças na Previdência, prejudicando quem contribui com o seu suor pelo progresso do Brasil. É lamentável ouvir o ministro da Fazenda dizer que o equilíbrio das contas dependerá de ajustes sociais, sem dizer uma palavra contra a elite, revoltada pela igualdade que começava a nascer nesta nação, ainda tão desigual e cada vez mais preconceituosa.

A história nos ensina, principalmente nos terríveis governos de Margareth Thatcher , na Grã-Bretanha, e Ronald Reagan, nos Estados Unidos, ambos no final da década de 1970, que o neoliberalismo destruiu conquistas dos trabalhadores, colocando nas ruas milhões de desempregados. É dessa terrível escola que Michel Temer pretende colocar em prática suas lições. Ao propor retirada de direitos e aniquilar investimentos em Educação e Saúde, os únicos beneficiados serão o sistema financeiro, a CNI e as federações estaduais das indústrias.

Numa equipe ministerial onde mulheres perderam espaço, em vez de solução, presenciamos cada vez mais o estouro de escândalos, e a confirmação de que boa parte deles são verdadeiros conspiradores do mal. Contra esse ataque de forças políticas simpatizantes do atraso e redução  de benefícios em prol do trabalhador, precisamos continuar unidos e mobilizados.

Precisamos gritar bem alto não à precarização, não à reforma da Previdência com mais prejuízos aos trabalhadores e trabalhadoras. Não ao corte de dinheiro nas áreas da Saúde, Educação e outras pastas sociais. Nossa luta continua!!!

*Antonio Silvan Oliveira é presidente do Sindiquímicos Guarulhos e da CNTQ

 

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