“Na crise empresários não podem tirar o corpo fora”

Presidente da Ferquimfar, Isaac Wallace de Oliveira
Sergio Luiz Leite, Serginho Presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical
Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

O atual filme da crise já foi exibido diversas vezes na década de 1990, relembra o presidente da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Est. de SP) e 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho. Segundo ele, no caso das montadoras por exemplo, o setor obteve redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) há poucos anos, e ganhou muito dinheiro.

“Enviou bastante recursos às matrizes. Agora o Brasil enfrenta forte turbulência na economia, as montadoras adotaram o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), para garantir os empregos. Porém, por causa das baixas vendas, querem sair do PPE e demitir em massa. Onde está a contrapartida?, criticou.

Na avaliação de Serginho, é comum parte do empresariado, em momentos ruins como o que o Brasil enfrenta, colocar nas conversas palavras como flexibilização, precarização e redução da jornada. “As baixas vendas de automóveis afetaram o seguimento de plástico e tintas, provocando demissões, mas as empresas precisam colaborar. Não é prejudicando o trabalhador que o país vai crescer”, disse.

O problema do Brasil é a falta de contrapartida das empresas quando pegam dinheiro no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). “O S do BNDES acaba ficando de lado nestes empréstimos. A mesma opinião tem o presidente da Ferquimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Ramo Químico, Farmacêutico e Materiais Plástico do Estado do Rio de Janeiro), Isaac Wallace de Oliveira.

“Teve empresa no Rio de Janeiro que entrou no PPE e uma semana após demitiu diversos trabalhadores. Exceção de indústrias que forneciam tubos plásticos para Petrobras, muitas delas estão bem financeiramente, como ocorre com laboratórios farmacêuticos”, explicou. Na opinião de Wallace, atualmente a crise é culpada por tudo de ruim que possa acontecer dentro uma fabrica. Mesmo quando o empresários está bem de vida.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

Please copy the string 4G4rHo to the field below: