Imbel resolve aumentar truculência contra trabalhadores em Magé (RJ)

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

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Passarelli: “Muitos anos atrás a Imbel colocou soldados do Exército na porta da fábrica para não deixar o trabalhador aderir à greve”

A suspeita do presidente do Sindicato dos Químicos de Magé (RJ), Sérgio Passarelli se confirmou hoje (7/6) com o memorando interno da Imbel, assinado pelo general Américo Paysan Filho, solicitando entre outras medidas, “o livre acesso de funcionários” que não participem da paralisação marcada para quarta e quinta-feira, respectivamente dias 8 e 9 deste mês, para a unidade de Magé.

Na avaliação de Passarelli, esse memorando revela que a Imbel tentará garantir o acesso dos trabalhadores, colocando soldados do Exército na porta da empresa. “Há cerca de 18 anos eles fizeram o mesmo. Quando chegamos para começar a paralisação, soldados do Exército haviam montado aparato de guerra no local”, lembrou.

Os dois dias de greve é um protesto, segundo Passarelli, pelo corte de benefícios, aumento abusivo do plano de saúde, aumentar a jornada de trabalho e continuar intransigente quanto ao reajuste de salário.

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