Furp: Secretario de Saúde de SP ainda não tem resposta sobre cumprimento da Convenção Coletiva

Silvan: “Vamos continuar mobilizados. No dia 19 de julho sai o julgamento do dissídio a respeito da nossa paralisação na Furp pelo não cumprimento da Convenção Coletiva deste ano”

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Hoje (28) o presidente do Sindiquímicos Guarulhos e da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Antonio Silvan Oliveira, a diretora Neusa Marques, e os companheiros Fernando Escudeiro de Barros, Alexsander Rodrigues Caetano e Carlos Alberto Ribeiro da Silva estiveram reunidos em São Paulo com o secretário estadual da Saúde, David Uip e diretoria da Furp (Fundação para o Remédio Popular).

Segundo Silvan, o secretário da Saúde, David Uip, disse que está buscando junto ao governador uma solução, inclusive negociando direto com a secretaria de Planejamento, visando cumprimento da Convenção Coletiva. “Por causa dos encaminhamento ele pediu a continuidade do diálogo”, disse.

Da parte do sindicato e da comissão, foi dito que é possível, desde que a direção da empresa avalie uma alternativa emergencial relacionado às cláusulas sociais constantes da Convenção Coletiva, que tem impacto econômico, cartão alimentação, vale-refeição e abono salarial. “Os representantes da empresa ficaram de avaliar e se manifestar o mais breve possível”, explicou.

Em relação ao processo que tramita no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), como ficou mantida a liminar que determina que em caso de paralisação, a obrigatoriedade de manter 66 % do quadro de trabalhadores em atividade, razão pela os funcionários da Furp se mantêm em estado de greve.

“O julgamento dessa ação cautelar, que foi transformada em dissídio coletivo de greve, deverá ocorrer nos próximos dias, já que o prazo para manifestação da empresa encerra em 1º de julho.  É a partir dessa data,  que irá ocorrer o julgamento”, frisou.

A ação de cumprimento que tramita na 1ª Vara do Trabalho em Guarulhos, está com julgamento marcado para 19 de julho de 2016. “Nosso estado de greve continua, porém, temos que aguardar o julgamento do Tribunal”, finalizou.

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