Companheiras representam Brasil na Conferência Mundial de Mulheres da IndustriALL

 

De 14 a 16 de setembro, o Brasil esteve presente na Conferência Mundial de Mulheres da IndustriALL, em Viena, Áustria. Foi o primeiro evento deste nível direcionado ao público feminino, como meio de fortalecer o sindicalismo global.

Na avaliação da secretária da Criança e adolescente da Força Sindical e diretora do depto. da mulher do Sindiquímicos Guarulhos, Vilma Pardinho, a conferência foi boa, por que entre outras deliberações, teve voto positivo que a partir da próxima eleição, em 2016, no Rio de Janeiro, a IndustriALL terá 40% de mulheres nos seus cargos. “Também consegui sugerir como tema para discussão a grave questão do trabalho infantil, painel ainda inexistente nas discussões da IndustriALL”, disse.

Para a presidente do Sindicato dos Brinquedos e Instrumentos Musicais de SP, Maria Auxiliadora dos Santos, foi positivo ter 300 mulheres, de cinco continentes, 60 países,  discutindo diversas questões que afetam a mão de obra feminina. “Só da América Latina e Caribe, foram 46 companheiras. Tiramos a proposta de eleger Monica Veloso, como representante da América Latina e Caribe”, disse.

Segundo a secretária da Mulher da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Elizabeth Soares de Melo, outro ponto positivo deste evento consistiu na troca de informações, a respeito do que fazem as multinacionais de diversos países do mundo. “Há países que gravidez resulta em demissão por justa causa”, afirmou.

A diretora da CNTQ e presidente do Sindicato dos Químicos de Jaguariúna, Maria Nalva Vieira Gama, observou que em diversas regiões do mundo, as multinacionais agem do mesmo jeito, desrespeitando o trabalho das mulheres. “Muitas conquistas nossas, como auxílio creche e licença maternidade de 180 dias, ainda é utopia em inúmeros países”, finalizou.

O presidente da Áustria, Dr. Heinz Fischer, compareceu à conferência e concordou com o tema de colocar um fim à violência contra as mulheres. Apesar dos avanços tecnológicos e econômicos, apenas 28% da mão de obra feminina em todo o mundo são beneficiadas com licença maternidade.

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