Começa mobilização pelo pagamento da PLR na Heringer

Manifestação do sindicato dos Químicos da Baixada Santista na unidade da Heringer em Cubatão (SP)

Na quarta-feira (15), o Sindiquímica Bahia teve reunião com a Heringer (unidade de Camaçari). Segundo o diretor José Pinheiro de Almeida, a empresa garantiu que nove das 23 filiais teriam fechado acordo de pagamento da PLR fixado em um salário da categoria em setembro e o segundo em março de 2016.

Em Cubatão (SP), o diretor da CNTQ e do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista, Heitor Danilo Apipe explicou que houve manifestação na porta da fábrica para que além, do pagamento da PLR de um salário da categoria, seja excluída a cláusula de prejuízo do ano anterior. “Todo ano é a mesma conversa. Paga uma parcela de PLR e no ano seguinte alega prejuízo para tentar escapar de colocar esse nas mãos do trabalhador”, disse.

A história de falar que está no vermelho é vista com desconfiança por diversos sindicalistas. “Como uma empresa no prejuízo aumenta de 17 unidades, em 2013, para 25 em 2015?”, questionou Apipe. Pinheiro, do Sindiquímica Bahia, também tem a mesma opinião. “Eles abriram novas filiais com dinheiro próprio, sem recorrer a empréstimos. Então têm condições atender nossas reivindicações relativas à PLR”, afirmou.

Até agora os sindicatos dos Químicos em Uberaba (MG), Camaçari (BA), Ipaussu (SP), Baixada Santista ainda não bateram o martelo em relação a este assunto com a Heringer. “Os demais companheiros precisam ficar atentos, pois mais uma vez o patrão pretende nos confundir anunciando assinatura de acordos, que na verdade nem ocorreu ainda”, destacou Pinheiro. Em Rio Grande (RS) a empresa até agora não falou nada em relação ao pagamento de PLR. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

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