Após mobilização de trabalhadores e lideranças sindicais, patrões do setor farmacêutico “melhoram proposta”

Após mobilização dos trabalhadores e lideranças sindicais, proposta patronal da indústria farmacêutica melhora. Segundo o presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Antonio Silvan Oliveira, houve mudanças após primeira rodada de negociação, onde o reajuste previsto era o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), 0% de abono salarial e manutenção dos demais itens, como reajuste menor do que a inflação.

De acordo com Silvan, consta da nova proposta patronal os seguintes itens: reajuste salarial de 8,5% (teto de R$ 7.119,00, para quem ganha acima foi proposto valor fixo de R$ 605,00), piso salarial de R$ 1.253,17 para empresas com até 100 empregados, e acima de 100 funcionários, R$ 1.410,50.

“Quanto ao abono, o mesmo valor estabelecido na última Convenção Coletiva, de R$ 740,00; a cesta básica teve reajuste de 8,5% ou no Vale-Alimentação.  A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) nas empresas com até 100 empregados será R$ 1.286,81 e acima de 100 empregados, o valor foi estipulado em R$ 1.784,82”, explicou. O acesso a medicamentos terá reajuste de 6% em todas as faixas.

“Mas essa reviravolta aconteceu por causa da mobilização dos trabalhadores e das lideranças sindicais. Apesar de não atender aos anseios da categoria, traz uma melhora. As entidades sindicais no Estado de SP estarão realizando assembléias de avaliação e deliberação nas suas respectivas bases até o próximo dia 12”, enfatizou. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

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