Projeto de Lei 4330, da terceirização, é retrocesso ao trabalhador

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Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ

Este final de semana é o período de reflexão, pois na Sexta-Feira (3) reverenciamos o sacrifício de Jesus Cristo que foi crucificado numa cruz. Que isto sirva de roteiro aos parlamentares do Congresso Nacional em relação à votação do Projeto de Lei 4330, que trata da terceirização. Somos contrários a qualquer intenção neste sentido, visando precarizar as condições de trabalho.

Infelizmente existe uma parcela de empresários que ainda aposta neste tipo de estratégia, tentando reduzir custos, apelando para funcionários terceirizados. Após decorrido algum tempo percebem o quanto foi errado trocar o certo pelo duvidoso.

No Congresso Nacional existem diversos deputados sem qualquer preocupação com as péssimas condições dos trabalhadores. Pelo contrário, fecham os olhos e dificultam votação de projetos de lei progressistas.

No caso do Projeto de Lei 4330, ele não acrescenta nada de positivo ao trabalhador. Conforme abordamos em matérias publicadas neste site da CNTQ, este PL 4330 já foi arquivado diversas vezes e teve vários destaques recusados. Mesmo assim retornou à pauta. Os companheiros precisam compreender que esse projeto não traz nada de bom, apenas oficializa a precarização da mão de obra.

Portanto todos os companheiros precisam se mobilizar na próxima semana, pois ele entra em votação dia 7 (terça-feira), aumentar a pressão sobre os parlamentares e mostrar o perigo que os trabalhadores correm, se ele for aprovado. Em pleno século 21, não podemos admitir situações parecidas com as vividas no início da Revolução Industrial, na Europa, quando os trabalhadores tinham excesso de deveres e nenhum direito.

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