SindiQuímica-NI e mais de 100 mil pessoas participam do Dia Nacional de Luta

DSCF2450O Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu (SindiQuímica-NI) estava entre as mais de 100 mil manifestantes, percorreram a Avenida Rio Branco, da Candelária à Cinelândia, no Centro do Rio, na maior manifestação em apoio à pauta trabalhista no estado do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (11/7), no Dia Nacional de Luta.

O protesto contou com a adesão da Força Sindical, CUT, UGT, NCST, CTB, CGTB e Conlutas. De maneira pacífica, o grupo defendeu a pauta trabalhista reivindica o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de 44 para 40 horas sem redução de salário, maior investimento em saúde, educação e segurança públicas, reajuste digno para os aposentados, transporte público de qualidade, o fim das privatizações de serviços essenciais, como água, saúde e energia elétrica, o fim do PL Nº 4330, que amplia as terceirizações, reforma agrária e o fim dos leilões do petróleo.

Para o presidente do SindiQuímica-NI, Sandoval Marques, a união entre as centrais sindicais é fundamental para a conquista das melhorias previstas na pauta trabalhista. “Não poderíamos ficar de fora deste movimento tão importante para as centrais sindicais. Lutamos diariamente por melhorias para os trabalhares e, hoje, estamos aqui representando estas pessoas que são responsáveis pelo desenvolvimento do nosso país. A pauta trabalhista é válida e coerente, por isso, nosso objetivo nesta caminhada é sensibilizar as autoridades sobe estes temas tão importantes para os trabalhadores”, disse

O presidente da Força Sindical do Rio de Janeiro, Francisco Dal Prá, observou a força do movimento. “A Avenida Rio Branco está tomada e essa união quer o trabalho decente e a valorização da Pauta dos Trabalhadores”, afirmou ele. O vice-presidente da Força Rio, Carlos Fidalgo, completou: “Não vamos esconder nosso rosto. Vamos colocar nossa cara para fora, porque este movimento tem corpo e tem cabeça. Estamos aqui para exigir que os governantes respeitem os trabalhadores. Hoje, foi uma paralisação parcial, mas se os governantes continuarem a fazer ouvido de mercador, o trabalhador vai cruzar os braços, porque a população está nas ruas e nos apoia”, ressaltou Carlos Fidalgo.

Infelizmente, após três horas de manifestação pacífica, cerca de 300 pessoas, todos com máscaras antigases, com rosto coberto e armados com paus, pedras e fogos de artifício, entre eles, segundo o Jornal O Globo, um grupo identificado como Black Bloc, se postou no ponto de chegada da manifestação, na Cinelândia, onde o Batalhão de Choque, estrategicamente, protegia o bem público e os manifestantes, posicionado na escadaria do Theatro Municipal. Numa rua lateral ao Museu de Belas Artes, um confronto se iniciou, à margem da passeata, já no momento da dispersão.

Mas o incidente não conseguiu tirar o brilho do evento, que atraiu centenas de pessoas, em apoio ao movimento sindical.

Fonte: SindiQuímica-NI/Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ

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