Mobilização de trabalhadores mantém pagamento de adicional de periculosidade na Canguru Embalagens de Santa Catarina

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O secretário de Saúde, Segurança, Medicina do Trabalho e Meio Ambiente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Joel Bittencourt, (de óculos escuros) esteve presente na mobilização em Criciúma

 

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Durou 4h30 no dia 9 de novembro, a paralisação na Canguru Embalagens, em Criciúma, (SC), no protesto contra a decisão de a empresa não pagar mais o adicional de periculosidade aos seus 400 funcionários. Eles lutaram por esse direito desde 2003, o qual acabou implantado em maio de 2015. Após a greve anunciada em 20 de outubro, decidida em assembleia, a empresa resolveu negociar, aceitando a proposta de pagar o adicional de periculosidade até que um laudo imparcial, designado pela Justiça do Trabalho, comprove a inexistência de fator gerador do perigo à vida dos funcionários.

A Canguru obteve liminar na Justiça do Trabalho suspendendo o pagamento do adicional, alegando que o principal gerador de periculosidade, o setor de impressão, com obras realizadas, ficou isolado do restante do parque fabril. “Porém, na liminar, era exigido que o valor que seria pago aos funcionários deveria ser depositado em juízo. No sábado (7), eles receberam os salários sem o adicional”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Químicos de Criciúma (SC), Carlos de Cordes, o Dé.

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