Duas unidades da IMBEL em greve, as outras podem parar amanhã

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Scipião em assembleia em Juiz de Fora – MG

A recusa em aceitar a proposta mediada no TST (Tribunal Superior do Trabalho, pelo ministro Ives Gandra, no dia 30 de abril, foi estopim para a greve na IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil), que começou hoje (18) nas unidades de Piquete (SP) e Juiz de Fora (MG). Magé (RJ) e Rio de Janeiro fazem assembleia nesta tarde (18) e amanhã. “A tendência é parar. Queremos respeitado o acordo feito no TST”, disse o presidente do Sindicato dos Químicos de Magé, Sérgio Passarelli.

Na cidade de Piquete (SP), segundo o diretor-financeiro da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Est. de SP), Jurandir Pedro de Souza, o primeiro dia de paralisação foi marcado pela adesão dos funcionários e uma churrascada. “O churrasco é em solidariedade aos trabalhadores que não foram atendidos em suas propostas feitas no TST”, disse.

O diretor do Sindicato dos Químicos de Lorena, Jefferson Pinto Ferreira, explicou que a greve na IMBEL é porque a empresa não respeitou a proposta construída no TST, depois aprovada pela categoria nas assembleias. Em Juiz de Fora (MG) a paralisação começou de manhã, segundo o presidente do Sindicato dos Químicos de Juiz de Fora (MG), Scipião Junior, e atingindo a maioria das unidades. Na fábrica da IMBEL, de Itajubá (MG), os funcionários decidirão na quarta-feira (18) se cruzam os braços. Os trabalhadores da filial da empresa em Brasília seguirão o mesmo passo.

TST

Em 30 de abril, com a participação de todas as entidades sindicais onde existem fábricas dessa empresa, do ministro Ives Gandra do TST, e advogado da IMBEL, foi proposto 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física e implantação do vale-cultura.  No dia 4 de maio a IMBEL recusou esse acordo, ameaçando com a retirada de itens importantes nas cláusulas sociais e aumento salarial de 6%. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

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