Dirigentes da FEQUIMFAR e CNTQ discutem lei da sacolinha com Prefeito de SP
No dia 29 de outubro, dirigentes da FEQUIMFAR e CNTQ reuniram-se com o prefeito Fernando Haddad para discutir como será o decreto que deve regulamentar a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas no município.
Na ocasião, líderes da FEQUIMFAR e CNTQ, representando os trabalhadores do setor plástico, destacaram os danos para o setor caso haja a proibição de fornecimento de sacolas plásticas nos supermercados.
Para Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical, essa lei só beneficia os donos de supermercados que não terão esse custo, vão vender mais sacos de lixos e ter lucros ainda maiores. “Todo esse processo causará graves impactos na oferta de empregos no setor produtor de embalagens plásticas e, consequentemente, na vida dos trabalhadores, famílias e sociedade”, afirma.
Dados do setor mostram que 18 mil trabalhadores estão diretamente envolvidos na fabricação das sacolinhas.
Segundo Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ e do STI Guarulhos, não adianta substituir o plástico da sacolinha pelo do saco lixo, porque o efeito no meio ambiente seria o mesmo.
Outra preocupação dos dirigentes é com os consumidores: “Tememos a transferência dos custos dessas embalagens para os consumidores, também provocando impactos no orçamento familiar”, afirma Herbert Passos Filho, presidente do STI Baixada Santista e diretor da FEQUIMFAR.
Para o prefeito Fernando Haddad (PT) e a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, todos os envolvidos na questão – supermercados, lojas, consumidores, indústria e empregados– devem ser ouvidos sobre o tema.
“A decisão não é definitiva e existem recursos. Esperamos que o consumidor e o trabalhador paulistano sejam respeitados. Diante do impasse jurídico, a proibição não precisa ser aplicada. Vamos defender os consumidores e trabalhadores do setor”, conclui Serginho.
Estiveram presentes Sergio Luiz Leite, Antonio Silvan Oliveira e Hebert Passos Filho pela Fequimfar e CNTQ, Reginaldo Sena do Idecom, além de representantes dos Quimicos de SP e Plastivida.