Câncer, um dos grandes vilões da saúde da mulher

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

 Apesar dos avanços tecnológicos, o câncer de mama continua sendo o mais comum entre as mulheres, com 22% de novos casos a cada ano. A maior incidência da doença, entre as regiões do Brasil, é a Sudeste apresentando taxa de 64.54 casos/100 mil mulheres. Na avaliação da Sociedade Brasileira de Mastologia, esses números refletem uma sociedade mais industrializada, excesso de peso e alimentação inadequada.

Vilma Pardinho
Vilma Pardinho

Segundo a sindicalista Vilma Pardinho, diretora do Departamento Social e da Mulher do Sindiquímicos Guarulhos e 1ª secretária de Política para Criança e Adolescente da Força Sindical, a prevenção é o melhor remédio contra o câncer de mama. “Não aparece de repente. Se for detectado rápido é possível tratar. Caso apareça num estágio avançado, a situação fica complicada, provocando até a morte da mulher”, disse.

Na avaliação de Vilma, as trabalhadoras não podem ignorar o autoexame, principalmente quem já passou dos 35 anos. “Outro câncer que representa grande perigo para nós mulheres é o de colo de útero. É silencioso, não apresenta qualquer sinal, mas pode ser descoberto por meio de exame. Do contrário pode colaborar para a morte da mulher”, afirmou.

Principalmente numa época de crise, como a que o Brasil enfrenta atualmente, explica Vilma, a trabalhadora não pode deixar a saúde em segundo plano, ignorando os exames de rotina que devem ser feitos anualmente. “Precisa utilizar o convênio médico da empresa neste tipo de avaliação. Qualquer doença quando descoberta muito cedo existe chance de tratamento e cura”, alertou.

Na avaliação de médicos especialistas no assunto, a realização cada vez mais frequente da mamografia tem descoberto o câncer de mama em fase bem precoce, aumentando a chance de cura. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), em 2014 surgiram 576.580 novos casos de câncer no Brasil.

Deste número, divulgado a cada dois anos, 57,1 mil foram de mama. O câncer, de vários tipos, provoca quatro vezes mais mortes que os acidentes de trânsito. Fatores responsáveis pelo surgimento da doença são: tabagismo, consumo de álcool, alimentação inadequada, peso excessivo e falta de atividade física.

 

 

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