Brasil volta a ter maior taxa real de juros do mundo
A taxa de juros no Brasil já é a maior do mundo. O Comitê de Política Monetária, o COPOM, elevou pela 7ª vez consecutiva o índice SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) que agora passa a valer 10,5%.
Mais uma vez temos que lamentar essa triste medida, que contribui diretamente, de forma negativa, para o desaquecimento de nossa economia, e que somente beneficia a especulação financeira.
Lembramos que, em prejuízo a produção industrial, junto ao próprio desenvolvimento do país, os juros sempre estiveram num patamar superior, em detrimento às próprias necessidades de crescimento da nação.
Esse é o ano da Copa do Mundo no Brasil e, para esse grandioso evento, o governo patrocinou a construção de diversos estádios, junto a toda uma gama de suportes técnicos e estruturais, voltados apenas para tais empreendimentos, esquecendo de disponibilizar toda uma infraestrutura, relacionada ao evento e à utilização de todas essas obras, sem causar danos à sociedade.
E agora, somada a toda essa realidade, temos que assimilar essa alta dos juros a situação que complica ainda mais a situação.
Não é assim que se combate a inflação, precisamos de mais diálogo e medidas concretas de cunho trabalhista e social, que estimulem o ganho da classe trabalhadora, favorecendo o consumo e, sem causar mais estragos ao desenvolvimento nacional.