Governo desrespeita convenção coletiva e trabalhadores da Furp entram em greve em Guarulhos (SP)

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Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Paciência tem limite e ela chegou ao fim na Furp (Fundação para Remédio Popular), laboratório pertencente ao governo do Estado de São Paulo. Segundo o presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, os funcionários da Furp decidiram entrar em greve hoje (20), porque o governo não respeitou a convenção coletiva dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas com data base em 1º de abril.

“Quando estivemos recentemente no Palácio dos Bandeirantes para sanção da lei reduzindo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço) sobre medicamentos genéricos, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou do acordo coletivo dos farmacêuticos, que traria mais dinheiro à categoria”, ressaltou. Silvan explica que a Secretaria da Saúde e o Codec (Conselho de Defesa Econômica) insistem no desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho, mesmo reconhecendo os bons resultados produtivos da Furp e do programa Dose Certa, integrante da política de saúde do governo paulista.

Ele enfatiza que o discurso de Geraldo Alckmin sofre constantes mudanças, quando o assunto é Furp. “Você conversa com o governador e tem como resposta que o problema será resolvido, porém nada acontece. A saída é entrar em greve e a partir de segunda-feira a paralisação atingirá o atendimento nas farmácias Dose Certa, cujas condições de trabalho dos funcionários são precárias,  existentes nas estações do Metrô e CPTM (Cia. Paulista de Trens Metropolitanos.

Nesta paralisação, a diretoria do Sindiquímicos Guarulhos teve apoio da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), Força Sindical e CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), através de seus assessores e diretores.

 

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