Quatro fábricas da IMBEL continuam em greve

Piquete/SP
Piquete/SP

A recusa em aceitar a proposta mediada no TST (Tribunal Superior do Trabalho, pelo ministro Ives Gandra, no dia 30 de abril, foi o estopim para a greve na IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil), que começou na segunda-feira (18) nas unidades de Piquete (SP) e Juiz de Fora (MG). Ontem (19) já estavam paralisadas as filiais de Magé (RJ) e cidade do Rio de Janeiro, cujo sindicato é filiado à CTB e os demais à Força Sindical.

Destoando do restante da mobilização, a fábrica da IMBEL em Itajubá (MG), cujo sindicato dos Químicos é filiado à central Conlutas, resolveu ficar de fora da greve. Com os funcionários entrando para trabalhar, inclusive defendendo em assembleia hoje (20) não aderirem ao movimento. A filial da empresa na capital federal, Brasília, também resolveu entrar em estado de greve, aceitando a proposta do sindicato da categoria, filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores).

“É bem provável que vamos a dissídio coletivo”, disse o diretor-financeiro da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores na Indústria Química e Farmacêutica do Est. de SP), Jurandir Pedro de Souza, que esteve nesta manhã (20) em Itajubá (MG).

TST

Juiz de Fora / MG
Juiz de Fora / MG

Em 30 de abril, com a participação de todas as entidades sindicais onde existem fábricas dessa empresa, do ministro Ives Gandra do TST, e advogado da IMBEL, foram propostos 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física e implantação do vale-cultura.  No dia 4 de maio a IMBEL recusou esse acordo, ameaçando com a retirada de itens importantes nas cláusulas sociais e aumento salarial de 6%.

IMBEL

A IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil) é uma empresa vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Exército. É uma indústria de armas e munições. Tem cinco unidades: Fábrica da Estrela, Magé (RJ); fábrica de Itajubá, Itajubá (MG); fábrica Presidente Vargas, Piquete (SP); fábrica de Juiz de Fora (MG), Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica, na cidade do Rio de Janeiro.  (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

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