Companheiros preparados para defender a classe trabalhadora

*Antonio Silvan OliveiraSilvan-300px

Neste ano, diversas lideranças sindicais estarão fazendo parte do processo eleitoral, inclusive companheiros do ramo químico. É saudável este tipo de participação. Visto que são pessoas que têm como projeto de vida a defesa dos trabalhadores, e por extensão dos seus familiares.

Nas entidades sindicais onde atuam, conhecem profundamente os problemas que afligem a categoria. Principalmente, os relacionados à falta de infraestrutura nas regiões onde residem. Não são raros casos de trabalhadores que moram em bairros onde falta saneamento básico, ruas asfaltadas e iluminação pública eficiente.

O dirigente sindical está focado nos interesses da categoria. Uma vez eleito, o mandato é compromissado com as bandeiras de luta, a qual já vinha batalhando através da entidade onde se encontra atualmente.

Há diferenças entre o candidato dirigente sindical e as pessoas que procuram entrar na política para satisfazer interesses pessoais, deixando em segundo plano os eleitores que, por meio do voto, o colocou nesse cargo legislativo.

No sindicalismo, principalmente em época de crise, o dirigente precisa encontrar mecanismos para solucionar diversos problemas, na maioria das vezes, rapidamente. Por que do outro lado estão trabalhadores interessados na resolução, às vezes envolvendo diversas demissões, ameaça de falência, atraso de pagamento, suspensão de benefícios.

Nesta batalha diária, o dirigente sindical aprende diversas lições. A mais importante é estar sempre ao lado do trabalhador, seja na época de comemorações, como ocorre no dia 1º de maio, ou na defesa dos seus direitos, na bancada de negociação, por meio de paralisações e audiências com autoridades governamentais.

Mas por causa das recentes mudanças ocorridas na lei eleitoral, o maior desafio dos companheiros sindicalistas que se candidataram a um cargo político neste ano, é a dificuldade para fazer campanha, por falta de recursos. São pessoas preparadas e comprometidas com a classe trabalhadora, que não permitiram que a vaidade pessoal ocultasse o sonho de lutar por Brasil mais justo em todos os sentidos.

*Antonio Silvan Oliveira é presidente do Sindiquímicos Guarulhos e da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico)

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