Comissão nacional de PLR da CNTQ se reúne novamente com a Heringer
Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ
Na segunda reunião dos representantes da Heringer, José Roberto Squinello e José Luiz Rodrigues, ontem (14), na sede da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas no Est. de SP) com a CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e sindicatos filiados, em cujas bases existem unidades dessa empresa, foi apresentada proposta da PLR de 2016 a ser feita da seguinte forma: 50% condicionado ao faturamento corporativo e 50% atrelados às metas das unidades locais.
Segundo o presidente da CNTQ e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, os representantes da Heringer levarão essa proposta à diretoria da empresa e depois agendará outra reunião para discutir este assunto novamente. “A Heringer é uma boa empresa. O desafio dos trabalhadores é melhorá-la cada vez mais, ampliando o quinhão de cada um neste processo”, disse.
O principal tema deste encontro foi a cláusula prevendo prejuízo, que desde 2008 aparece na documentação de assinatura da PLR. “Quando se trabalha sobre objetivo definido é uma coisa, do que partir dessa situação com empresa alegando sempre estar no prejuízo. Por isso defendemos a retirada dessa cláusula do acordo”, disse a secretaria de Formação Profissional e Sindical e presidente Stiquifar de Uberaba, Maria das Graças Batista Carriconde.
O advogado da CNTQ, Dr. César Augusto de Mello, ressaltou que prejuízo nunca foi bom para ninguém, mas em termos de empresas, o risco é do empregador, porém o trabalhador não pode ser penalizado. “A regra é entender como funciona essa tese de prejuízo que está nesta cláusula do acordo de PLR da Heringer”, afirmou.
Os representantes da empresa, José Luiz Rodrigues e José Roberto Squinello, alegaram que a Heringer amarga prejuízo desde 2008, mesmo com o aumento de unidades saindo de três para 21 em todo o Brasil. Estiveram presentes à reunião os representantes do Sindicato dos Químicos de Ipaussu (SP), José Carlos de Paula; Gilson Martins e Heitor Danilo Apipe (também diretor da CNTQ) do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista; Francisco Sobrinho do Stiqfepar do Paraná, Elienai de Oliveira Coelho, secretário Regional Sudeste da CNTQ e do Sindicato dos Químicos de Belo Horizonte (MG) e Arnaldo Antunes, do Sindicato Metabase de Catalão (GO).