CNTQ e sindicatos filiados se reúnem com Heringer para discutir pagamento de PLR

O representante da Heringer, José Roberto Squinello, (cabelos grisalhos) afirmou que a empresa pretende ouvir a nova proposta de PLR

Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ

Produtiva. Esta palavra define a reunião realizada ontem (23) com representantes da Heringer Fertilizantes, na sede da Força Sindical SP, com a diretoria da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e sindicatos filiados, onde em suas bases existem filiais desta empresa. Após muito diálogo, os negociadores da Heringer, José Roberto Squinello e José Luiz Rodrigues, compreenderam a proposta dos dirigentes sindicais da CNTQ em relação à criação de comissão negocial unificada para discutir a PLR, que até 2015 era feita sindicato a sindicato. A próxima reunião para discutir o assunto, novamente com representantes da Heringer, será dia 14 de março, às 10 h, na sede da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas no Est. de SP).

O presidente da CNTQ e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, ponderou aos representantes da Heringer que não é vantajoso realizar 20 reuniões locais em diversas regiões do Brasil onde a empresa tem planta, quando pela proposta construída no final de 2015 no Ministério Público do Trabalho, em Campinas foi sugerido implantar uma comissão unificada da PLR, concentrando a negociação final em um só local.

Foi proposto na reunião de ontem, pela Heringer, que serão eleitos um dirigente sindical e outro suplente; ela vai criar calendário e inscrições de trabalhadores que no processo final serão eleitos para compor a comissão local da PLR. O funcionário mais votado integrará essa comissão para interagir com os demais membros. “Abriremos o calendário de inscrição para elegermos os trabalhadores ou trabalhador, dependendo do número de funcionários de nossa planta local. Caberá ao sindicato indicar o dirigente (um titular e outro suplente) para atuar naquela filial da Heringer”, explicou Squinello.

“É importante esse dirigente sindical ter contato com todas as pessoas que compõem comissão local para acompanhar o processo junto à Heringer”, disse Silvan. De início, a diretoria da empresa comunicou que não pretendia mexer no formado de acordo de PLR, que acabou sendo objeto de tratativas feitas no Ministério Público do Trabalho, em Campinas, no final de 2015. “Independentemente disso, a Heringer pretende ouvir a proposta formulada por vocês neste desenho de uma comissão negocial unificada de PLR”, disse Squinello.

Na avaliação da secretária de Formação Profissional e Sindical da CNTQ, e presidente do Stiquifar de Uberaba, Maria das Graças Batista Carriconde, a negociação da PLR é a meta de todos os sindicatos filiados à CNTQ, em cujas bases têm uma planta da Heringer. “Não aceitamos algo imposto, queremos negociar respaldados por número expressivo de entidades em sintonia com o nosso pensamento”, explicou.

Para o segundo vice-presidente do Sindifertil de Rio Grande, Marco Antonio Amaral de Farias, o ideal é a Heringer apoiar a negociação unificada da PLR, neste acordo assinado no Ministério Público do Trabalho em Campinas ano passado. “Atualmente, o trabalhador não tem alternativa”, disse.

Estiveram presentes, também neste encontro, dirigente do Sindicato dos Químicos de Ipaussu (SP), Sindicato dos Químicos da Baixada Santista, Sindicato Metabase de Catalão (GO), Sindicato dos Químicos de Belo Horizonte, Sindicato dos Químicos de Porto Alegre e Sindicato dos Químicos de Dourados (MS), todos com filiais da Heringer em sua região.

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