Chega ao fim greve nas indústrias de embalagens em Criciúma

Com aumento de 10% em todos os salários e 26,9% no abono salarial que passou de R$ 630,00 para R$ 800,00, o piso foi reajustado de R$ 1.100 para R$ 1.210,00 terminou no dia 26 a greve no ramo de flexíveis da indústria plástica da região de Criciúma (SC) e, ao mesmo tempo, firmada a Convenção Coletiva da categoria para os próximos 12 meses. Resta, ainda, a negociação coletiva dos trabalhadores das indústrias de descartáveis plásticos, que ocupam cerca de 4 mil postos de trabalho na região.
“Foi um exercício de muita paciência e engenharia financeira que consumiu praticamente toda a tarde desta terça-feira (26), mas acabou sendo uma operação interessante para os trabalhadores das indústrias de flexíveis”, definiu o presidente do Sindicato dos Químicos de Criciúma, Carlos de Cordes, o Dé, ao avaliar a negociação com a classe patronal por quase cinco horas.
A reunião encerrou a greve nas empresas de embalagens plásticas Canguru, CCS, ambas de Criciúma e Cristal de Morro da Fumaça. As produções pararam às 14h desta segunda-feira (25) e retomaram as atividades no turno que inicia às 22h do dia 26 de maio.
A diretoria do Sindicato após o acordo com os patrões do ramo de flexíveis, se reuniu para definir os rumos da campanha salarial na indústria de descartáveis.
“O clima de insatisfação no setor é muito grande, em São Ludgero, em uma empresa, na noite de segunda-feira (25), um grupo de trabalhadores, espontaneamente, parou a produção naquele turno”, ilustrou Carlos de Cordes, explicando que aguarda posição da diretoria do sindicato patronal dos descartáveis. Não está descartada greve neste setor, a qualquer momento, advertiu Dé.