Trabalhadores da IMBEL estão em greve por tempo indeterminado

Trabalhadores da IMBEL estão em greve por tempo indeterminado

083_desEm Piquete – SP.

Desde a semana passada, trabalhadores da IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil) estão mobilizados devido a intransigência da empresa em atender às reivindicações dos 2 mil empregados, distribuídos em cinco unidades, em todo o país.

A Pauta Unificada reivindica 10% de reajuste salarial e PLR no valor de R$ 3.000,00, mas a IMBEL oferece apenas a reposição da inflação, ou seja, 5,68%.

A mobilização está sendo coordenada pelos Sindicatos dos Químicos de Lorena (SP), de Juiz de Fora (MG), de Magé (RJ) e do Rio de Janeiro (RJ), com apoio das FEQUIMFAR (Federação dos Químicos e Farmacêuticos do Estado de SP) e CNTQ (Confederação dos Trabalhadores no Ramo Químico).

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Em Magé – RJ.

A IMBEL é uma empresa que atende o governo federal e fabrica produtos como armamentos, explosivos, munições, comunicações e eletrônica (computador, telefone e transceptor), cutelaria, sistema de abrigos temporários.

“Nos últimos anos, os trabalhadores da IMBEL, liderados pelo Sindicato dos Químicos de Lorena, têm realizado manifestações e mobilizações pelo aumento salarial e melhores condições de trabalho. As negociações sempre têm entraves e obstáculos. A união da categoria em todo o país tem o apoio de nossa Federação dos Químicos de SP e CNTQ, que não medirão esforços para fazer jus às reivindicações dos trabalhadores.”
Sergio Luiz Leite,
presidente da FEQUIMFAR

“As atividades da IMBEL permanecerão paralisadas até que empresa apresente uma melhor contraproposta para o Acordo Coletivo 2014/2015 e a CNTQ está lado a lado nesta luta até conquistar o aumento real para a categoria.”
Antonio Silvan Oliveira,
presidente da CNTQ

A data-base é 1° de abril

Panorama das paralisações

Itajubá – MG
Cerca de 900 trabalhadores paralisaram suas atividades desde sexta-feira, dia 11 de abril.

Juiz de Fora – MG
A greve começou hoje e mais de 250 trabalhadores aderiram à paralisação.

Piquete – SP
Na sede da empresa, cerca de 460 trabalhadores estão em greve.

Rio de Janeiro
Nas duas unidades presentes no estado, cerca de 350 trabalhadores também paralisaram as atividades da empresa.

Fonte:FEQUIMFAR

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