Federação dos Químicos realiza reunião na sede administrativa do SindLuta

Na manhã desta terça-feira (18), a sede do SindLuta (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região) foi palco para a reunião da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e Fertilizantes de Minas Gerais que contou com a participação de representantes de dez sindicatos do setor químico de várias cidades mineiras. Em pauta estava a situação de registro sindical dos sindicatos filiados à Federação, que ainda aguarda o recebimento da Carta Sindical, a campanha salarial 2014 e a agenda de atividades do ano, entre outros assuntos.

O encontro contou com a participação da deputada federal Jô Moraes (PC doB/MG) e de Sérgio Luiz Leite (Serginho), secretário regional da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química), presidente da Fequimfar-SP e diretor da Força Sindical Nacional. A reunião foi conduzida pelo presidente do SindLuta e vice-presidente da Força Sindical de Minas Gerais, Vandeir Messias Alves, e pelo presidente da Federação dos Químicos de Minas Gerais e diretor do SindLuta, Carlos Cassiano.

A deputada Jô Moraes falou sobre o cenário da crise internacional, em especial, sobre o colapso do sistema financeiro que transferiu a crise para trabalhadores europeus e para outros países; também falou acerca do ano atípico em que o Brasil está vivendo, com a Copa do Mundo e as eleições partidárias, informou que o Brasil deve buscar o mesmo padrão Fifa para os salários dos trabalhadores. Vandeir Messias Alves destacou a importância de se discutir o setor químico a nível nacional, com o intuito de elaborar um planejamento estratégico afinado com as demandas de cada sindicato. “Precisamos fortalecer e unificar o setor químico, organizando a Federação e nos preparando para auxiliar todos os companheiros; vamos privilegiar a unidade”, disse.

Durante o encontro, Serginho destacou duas sugestões que trouxe aos representantes dos sindicatos químicos de Minas Gerais. A primeira foi o agendamento de uma  reunião em Brasilia-DF quando os sindicatos forem registrados perante o Ministério do Trabalho e receberem suas cartas sindicais. Já a segunda foi a elaboração de um encontro nacional do setor químico que deve acontecer na segunda quinzena de maio em local a ser definido.

Ele ainda compartilhou com os demais companheiros a situação sindical a nível nacional. “Passamos 2013 com pauta negativa para os trabalhadores, que foram emparedados e agiram apenas se defendendo. Lutamos contra a aprovação da PL 4330, sobre a terceirização;  contra o contrato de curta duração, em que o trabalhador poderia trabalhar por 60 dias sem ter a CTPS assinada”, colocou.

Outro assunto bastante discutido na reunião foi o rombo do FGTS, que apresenta 90% de defasagem, de acordo com Serginho. “É importante que os sindicatos ajuízem ações coletivas para que a situação ganhe notoriedade e é o que está acontecendo. Esse assunto é pauta de ordem jurídica e política nacionalmente”, disse.

Por último, os representantes do setor químico decidiram elaborar uma pauta a ser enviada à presidência da CNTQ com intuito de desenvolver ainda mais a atuação da entidade na região.

Fonte: Sind-Luta

 

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