Trabalhadores continuam luta na Imbel, que tenta aumentar jornada para 44h semanais


Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ
Hoje (8), os trabalhadores da Imbel (unidade Juiz de Fora) recusaram a proposta da empresa de retirada de benefícios, reajuste de 9%, com aumento da jornada das atuais 42 para 44 horas semanais. Segundo o presidente do Sindicato dos Químicos de Juiz de Fora (MG), Scipião Júnior, a Imbel tenta impor jornada de 44 horas, quando a categoria já conquistou as atuais 42 horas semanais.
Em Piquete (SP), os trabalhadores recusaram em assembleia a proposta da empresa. “Acenam com reajuste de 9%, mas com 44 horas semanais, cortaram diversos benefícios. Agora não temos café da manhã, seguro de vida e o abono, que em 2015 era de R$ 1.100”, disse o presidente do Sindicato dos Químicos de Lorena, Jefferson Ferreira.
A mesma dose ela tentou aplicar na filial de Magé (RJ), mas ali, segundo o presidente do Sindicato dos Químicos de Magé, Sérgio Passarelli, os funcionários, assim como nas demais fabricas da Imbel, recusaram a proposta indecente de aumento da jornada de trabalho.
Absurdo
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, sugeriu nesta sexta-feira (8) que o Brasil adote iniciativas parecidas com as do governo francês, que conseguiu autorizar uma carga horária de até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para os trabalhadores.
Andrade deu as declarações após uma reunião com o presidente interino Michel Temer e cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação.