Prossegue a greve em cinco unidades da IMBEL

DSCN7651-webAs cinco unidades da IMBEL (Magé/RJ; Rio de Janeiro, Piquete/SP, Juiz de Fora/MG e Brasília/DF) continuam em greve, após a empresa recusar proposta mediada no TST (Tribunal Superior do Trabalho, pelo ministro Ives Gandra, no dia 30 de abril. A paralisação começou dia 18. Os trabalhadores da unidade de Brasília, cujo sindicato é filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), cruzaram os braços hoje (25). A fábrica de Itajubá (MG), com sindicato filiado à central Conlutas, não entrou na greve.

Os dirigentes sindicais das unidades com a linha de produção parada informaram que a IMBEL divulgou comunicado propondo reinício das negociações, porém sem informar data e local onde será realizado o encontro para discutir o rumo dessa campanha salarial, com data-base de 1ᵒ de abril.

TST

DSCN7659-webEm 30 de abril, com a participação de todas as entidades sindicais onde existem fábricas da empresa, do ministro Ives Gandra do TST, e advogado da IMBEL, foram propostos 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física e implantação do vale-cultura.  No dia 4 de maio a IMBEL recusou esse acordo, ameaçando com a retirada de itens importantes nas cláusulas sociais e aumento salarial de 6%.

IMBEL

A IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil) é uma empresa vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Exército. É uma indústria de armas e munições. Tem cinco unidades: Fábrica da Estrela, Magé (RJ); fábrica de Itajubá, Itajubá (MG); fábrica Presidente Vargas, Piquete (SP); fábrica de Juiz de Fora (MG), Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica, na cidade do Rio de Janeiro.  (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)

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