Paralisação dos Trabalhadores da IMBEL está temporariamente suspensa

Hoje (11), os sindicatos das cidades onde existem fábricas da IMBEL (Juiz de Fora e Itajubá (MG), Piquete (SP), Magé (RJ) e Rio de Janeiro) definiram, durante reunião em Lorena (SP), que nesta sexta-feira (15), em Piquete (SP), irão se reunir com a empresa, para analisar outra proposta salarial. Por questão de logística, companheiros da unidade de Brasília (DF) não puderam comparecer.

Segundo o diretor-financeiro da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Est. de SP), Jurandir Pedro de Souza, foi tirado um encaminhamento para as entidades sindicais comparecerem a este encontro.

O diretor do Sindicato dos Químicos de Lorena, Jefferson Ferreira, o Jeffinho, assegurou que a paralisação, prevista para quarta-feira (13), temporariamente está suspensa.

Estiveram presentes hoje em Lorena, companheiros dos sindicatos dos Químicos de Juiz de Fora e Itajubá (MG), Magé (RJ), Rio de Janeiro e Piquete (SP).

Mediação TST

A IMBEL desconsiderou, em 4 de maio, a proposta construída no TST (Tribunal Superior do Trabalho) com mediação do ministro Ives Gandra, no dia 30 de abril, e presença dos sindicatos representando todas as unidades da empresa e advogados da parte patronal. Por causa desse gesto da IMBEL, a campanha salarial da categoria prossegue.

A proposta, construída no encontro no TST, explica Scipião, acabou aprovada depois pelos trabalhadores em assembleias realizadas nas portas de todas as unidades da IMBEL.

“Diante de todas as entidades sindicais onde existem fábricas dessa empresa, do ministro Ives Gandra do TST, e advogado da IMBEL, foi oferecido 8% de reajuste salarial, piso de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, com ele podendo ser recebido por pessoa física e implantação do vale-cultura”, disse. (Luís Alberto Alves/Comunicação CNTQ)