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Para compensar o corte, Guedes estuda aumentar os tributos sobre renda e aplicações financeiras que hoje são isentas ou pagam pouco imposto
Por Célia Froufe e Adriana Fernandes, do Estadão Conteúdo
24 jan 2019, 07h23

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Adriano Machado/Reuters)
Davos – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na quarta, 23, que o governo quer reduzir o Imposto de Renda pago pelas empresas do País de 34%, em média, para 15%.
Para compensar o corte, Guedes estuda aumentar os tributos sobre renda e aplicações financeiras que hoje são isentas ou pagam pouco imposto.
Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, no Fórum Econômico Mundial, ele explicou que a motivação dessa reorganização tributária é atrair investidores estrangeiros.
Declarações do ministro fizeram o dólar cair 1,13%, a R$ 3,76, e a Bolsa bater o décimo recorde no ano.
Micro e pequenas empresas do Simples (modelo simplificado de cobrança de impostos) também podem ser prejudicadas, se as alíquotas não acompanharem a redução.

